No Brasil, a coisa seguiu por um caminho diferente. Minimizada pelo presidente da república, que chamou a doença inúmeras vezes de "gripezinha", de "resfriadinho", a Covid-19 fora tratada com total desinteresse por Bolsonaro. Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente disse que "pelo seu histórico de atleta, nada sentiria" se fosse contaminado pelo vírus. Menosprezando as mortes, o atual ocupante do Palácio do Planalto quando questionado esboçou reações como: "Eu não sou coveiro", "e daí?", e sua última pérola fora "Eu lamento os mortos, mas é o destino de todo mundo".
O desprezo pela ciência, pelas normas da OMS (Organização Mundial da Saúde), o clamor pela quebra de quarentena e pela volta da normalidade em plena crise sanitária, entre outras irresponsabilidades hoje cobra o seu devido preço: um nível de contaminação que não para de crescer, adiando cada vez mais a volta à normalidade, enquanto outros países já estão na ativa; uma economia cada vez mais estagnada que só tende a piorar cada vez mais; e o pior de tudo: mais de 31 mil vidas de brasileiros interrompidas.
A irresponsabilidade cobra um preço muito alto!
Imagem: Brum / Tribuna do Norte. |
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