Essa semana as redes sociais foram tomadas pela hashtag #BlackLivesMatter uma manifestação virtual que mostrou cada vez mais como o racismo é algo estrutural na sociedade. Inúmeras pessoas negras se manifestaram, expondo situações racistas que vivem no cotidiano.
O movimento teve origem nos protestos que ocorrem nos EUA contra a morte de George Floyd, um homem negro que foi brutalmente assassinado por um policial branco em uma abordagem.
Vieram à tona, a impunidade nos casos racistas, como a morte do menino João Pedro, e da menina Ágatha, da família que foi alvejada por mais de 80 tiros, entre outros.
Outro ponto debatido foi a fraude nas cotas raciais com a exposição dos fraudadores. E o número de pessoas que fraudam as cotas é estarrecedor.
Bom, é necessário discutir o racismo. Essa tag ficou nas redes por dias, e deixou claro o quão é importante escancarar como é ser negro. O negro em nosso país sempre teve a sua liberdade cassada. Tudo que era do negro, desde as suas manifestações culturais, suas religiões, as suas formas de se manifestarem, tudo era considerado impuro, profano, negativo. O negro é sempre o alvo: seja das balas perdidas, seja das suspeitas, as pessoas negras não tem a liberdade se quer andar na rua com tranquilidade.
As pessoas brancas devem se dar conta dos seus privilégios. Principalmente pelo privilégio de ter a sua história escrita, a sua história contada. Os negros tiveram a sua história interrompida pela escravidão, e seus descendentes sofrem isso até hoje.
Não acabou em 13 de maio de 1888. Não acabou com a assinatura da princesa imperial.
A escravidão, a negação da história, a negação da liberdade continuam, e devem ser debatidas e combatidas. É preciso dar um basta nisso… Vidas negras IMPORTAM!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário